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Gestão do Capital

O patrimônio da empresa influencia o entorno como o entorno influencia o patrimônio.

Autor: Werno Herckert

Um velho tema, mas sempre atual. Muito já se tem pesquisado, escrito, falado editado livros, revistas, artigos etc. sobre o assunto, mas sempre é bom refletirmos mais um pouco sobre o tema. Atualmente sabe-se que o ambiente, onde a célula social está inserida, influencia o capital da empresa.

O patrimônio da empresa influencia o entorno como o entorno influencia o patrimônio. Isto é axiomático.

Em meu livro Patrimônio e as influências ambientais tratei sobre o assunto e procurei refletir sobre a necessidade do administrador da empresa dar atenção para as influências endógenas e exógenas que podem causar a prosperidade como a falência da empresa. A influência endógena interna a célula social, pode causar desequilíbrio patrimonial quando o administrador e o pessoal, não possuem o suficiente conhecimento do sistema gerencial, quando há aplicações de meio patrimonial em ativos que fica ocioso cria ineficácia. A influência exógena, externa ao capital da empresa, pode causar desequilíbrio do capital e levar a empresa à falência. A concorrência (fenômeno econômico) tem levado a organização à inatividade. O câmbio (fenômeno econômico) tem levado empresas importadoras e exportadoras, também à inatividade. As intempéries da natureza podem gerar problemas sérios na empresa. A organização precisa estar bem estruturada e equilibrada para suportar certas influências ambientais exógenas negativas.

O Prof. Lopes de Sá em seu livro Teoria do capital das empresas ensinou sobre necessidade da célula social ter equilíbrio em todos os setores da empresa. (Ver Teoria do Capital das Empresas, Rio de Janeiro: FGV, 1965).

Depois sobre a interação perfeitos entre os denominados sistemas básicos os de liquidez (capacidade de pagar), resultabilidade (capacidade de lucrar), estabilidade (capacidade de manter equilíbrio) e economicidade (capacidade de vitalidade). (Ver Teoria da Contabilidade, pg. 281, 3. ed. São Paulo: Atlas, 2002.

Quando há interação constante e equilíbrio nos sistemas cria-se a eficácia e com isto há prosperidade patrimonial na organização. Tendo prosperidade do capital a célula social pode exercer sua função social e ambiental.

* Werno Herckert
Membro da Academia Brasileira de Ciências Contábeis
Membro da Associação Científica Internacional do Neopatrimonialismo