Bem vindo ao site de contabilidade da Zacher Contadores

Área do Cliente

Área do administrador

Com inflação, confiança do consumidor tem leve queda

Em relação ao mesmo mês do ano passado, houve alta de 22,2%.

Fonte: Valor EconômicoTags: inflação

 

A confiança do consumidor paulistano teve a primeira queda do ano em março, segundo o indicador da Federação do Comércio do Estado de São Paulo (Fecomercio) divulgado ontem. Apesar da retração registrada, o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) continua em um patamar elevado. O indicador ficou em 156,7 pontos, uma redução de 1,5% na comparação com fevereiro - mês em que atingiu o recorde da série histórica. Em relação ao mesmo mês do ano passado, houve alta de 22,2%. Segundo a metodologia do índice, uma pontuação acima dos 100 pontos indica otimismo e abaixo disso, pessimismo.

"A população paulistana mantém uma percepção bastante positiva, que é sustentada em grande parte pelos elevados níveis da massa salarial e, mais especificamente, pela segurança que o consumidor tem nos níveis de emprego e renda", avaliou Thiago Freitas, economista da Fecomercio, ao comentar a pesquisa.

O índice geral é composto pelo Índice de Condições Econômicas Atuais (Icea), que mede a perspectiva do consumidor em relação ao presente, e o Índice de Expectativa ao Consumidor (IEC), que avalia a sua perspectiva quanto ao futuro.

O Icea teve perda de 1%, chegando a 157 pontos. Os paulistanos de 35 anos ou mais foram os que mais influenciaram na sua queda, com variação negativa de 1,9%, registrando 155,3 pontos. Somente os consumidores com renda superior a dez salários mínimos demonstraram percepções positivas nas avaliações, com alta de 0,7% e atingindo o patamar de 170,5 pontos.

Já o índice relativo ao futuro caiu 1,8% e ficou em 156,4 pontos. De acordo com a Fecomercio, "todos os segmentos que compõem esse indicador apontaram variações negativas" neste mês.

Para o economista da Fecomercio, "é incontestável a evolução da confiança do consumidor nesses últimos meses". No entanto, ele destacou a influência da inflação no humor dos consumidores e observou que "como os ajustes de preço mais fortes se deram no passado recente, é razoável imaginar que não há espaço para grandes altas do índice de confiança no curto prazo."

O ICC é apurado mensalmente pela Federação do Comércio do Estado de São Paulo desde 1994.